quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Os virtualismos da vida moderna

Me considero uma pessoa bem moderna. Mas, em alguns aspectos, sou uma garota a moda antiga. Minha geração transita entre aquela que se deslumbrou programando o videocassete pra mamãe e a que se enrosca nos aparelhos touchscreen. Imagine: criei meu primeiro email em 1998, um ano depois de ter entrado na faculdade e quando comecei a usar o laboratório de informática (nossa!!! informática é velha....).

Sou jornalista e, pra mim, o computador é ferramenta de trabalho. Como forma de comunicação e informação também é incrível a rapidez. Adoro falar com minhas amigas que vivem no exterior pelo skipe; ver minha mãe pela telinha quando a saudade dá aquela apertada. Dar risadas de hahahahahahahahhaha e falar bestages com amigas no gtalk quando rola uma folga no trabalho; descobrir baladas e eventos incríveis nas páginas dos amigos no facebook; admirar imagens bacanérrimas no you tube; ter acesso à informações pertinentes pelos blogs da vida. Enfim, um oceano de possibilidades infinitas que me fazem nem ter muita ideia de onde isso vai parar.

Mas tem uma coisa que não dá: conversar sobre sentimentos via msn, gtalk, facebook, ou qualquer coisa que o valha. A internet não suporta a demasiada complexidade dos sentimentos. Discutir relações, sejam elas de amizade, de trabalho ou amorosas pela internet pra mim não dá.... Esse é um terreno muito fértil pra mal entendidos e dúvidas. Talvez tenha a ver com a idade: prefiro um bom e velho telefone, no mínimo.

Vou continuar conversando amenidades via net. Mas pelo amor de Deus, um apelo: não mais DRs internéticas. Uma ligação telefônica faz muito bem, obrigada! Fora que sempre haverá uma mesa de boteco e uma cerveja gelada pra regar uma boa e velha conversa olho no olho.

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